sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Mora-dia

Nem venho
do lado de trás
da Terra
Mas menina,
traz
aquele pin-céu
feito de aquarela
Somos filhos
do sol poente
Dum sol
que vive só
que teima em passear
dedilho-lhe em cores quentes
que é pre'ssa saudade
não esfriar...
Eu juro,
meu amor é seu...
É ceu
Cheio de nuvens
E querubins
Moça, te quero tanto
bem...
Não há pintanga,
donde vim!
Mas de longe,
vi teu encanto
me sorrindo há-sim
Por que não só-rir
de volta?
Era cor-dá
que não prende,
solta!
Então quase num salto,
fez-me um assalto
Roubou-me noites em claro
Dias no escuro
Ex-cura
era tua ida...
Enquanto na saudade
eu me perduro...
Volta, morena!
Solta!
Pequena...
Nesse jogo de Vermelho,
na hora da Janta,
tua pele não me engana!
Tu não é cigana...
Lá fora, há Luzes
da cidade
Mas, moça...
No meu peito
Só Luzes da Saudade
Então vem,
não se demora
Mas se der,
mora?

Nenhum comentário:

Postar um comentário