domingo, 25 de janeiro de 2015

Céu de Abril

(Céu, seu, abriu)

Oh, Camelo!
Também vou sair
por aí
Viver conforme
o disforme
que vier
Mas se não der
arranco as correntes
da rotina
E que'u me forme
nesse não-saber  
da vida
Só pra me ré-des-cobrir
e sair desse frio
Tirar o pé do freio,
fazer da minha sina um realejo   
Viajar numa laje
de concreto
onde toda hora
é hora do recreio
Me recrio!
Sou só(L)
sustenido
Mas não sustento!
cansei do ex-cesso
de contentamento
Por que ninguém vê
que as falsas bolhas
de ''e se"
só se estouram
de dentro?
Faz tempo que quero
descansar
Cansar o cansaço
Me desfazer
num monte
de diz-faço
(Não disfarce!)
Vou sair,
viajar,
velejar!
Verei o mundo
com outros ouvidos
ouvindo uma ou outra canção,
das quais muitas já me são,
da Banda do (A)Mar...

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