domingo, 25 de janeiro de 2015

Ecos do tempo

É só a chuva lá fora...
Mas não, não durma agora
Por que os pingos caem daqui?
Por que falta um pingo
de mim
nessa tempestade existencial
sem fim?
Se é preciso estar no alto
pra se atirar,
baixem os narizes,
avisem que vou ficar
A vista daqui é tão normal...
Não lembrava
que ainda existia         
esse velho morro
tão banal 
Me sinto dentro
dum Cartão Postal...
"Fui eu... ou foi o destino?
Se eu tivesse feito diferente?
Mudava o meu caminho?
O sonho virava destino?
O fim... não é quando a estrada acaba"
Mas João, tu é de Santo Cristo!
e desse "Morro"
sequer vejo a minha casa...  
O Passado, com seus galhos,
a tapa
Talvez seja bom,
talvez faça bem
esquecer e relembrar
donde a gente vem...
Pronde a gente vai
Achar coisas
que vamos perder  
Perder coisas
que há muito
deixamos para trás...
Venha, Marvin,
vamos nos atirar
Talvez sejamos mais
quando a gente
lembrar
de recomeçar

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