sábado, 24 de agosto de 2013

Sarda-Menor


Pula, perpetua
Céu límpido, no seu rosto, a luz da lua
Pequena como um grão
Era maior que o botão
que desenhei naquele esboço
Tingida pela lua, não é como feijão
cabe dentro do meu bolso
Quis ser jus a estrela
confessei-me pela tal serenata:
Me pareceu sensata
Ideia de cantar da cabeceira.
Gorjeei, enrolei
Fiz-me perceber
Dando uns passos tropecei
Olhar fizera estremecer
Sucedeu voz agridoce
De longe um vislumbre
dum sorriso cristalino
"E se a distância fosse..."
Surgia o brilho matutino.
Apoderou-se de mim
Um salto e estava à beira
Deu-me um beijo cândido
Aclamou o cântico.
E fugimos da fronteira
O céu fora roubado
Tiraram-lhe uma estrela

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