quinta-feira, 19 de setembro de 2013

La luna

Da janela pôde ver; por trás da nuvem, tentava se esconder;
Deixou escorrer, depois transparecer;
Desvaneceu, o braço se estendeu
Tentou correr, noite a acolheu.

Pela janela iluminava, penetrara o cômodo;
Por tudo se espalhara, vinha a ser incômodo
Era, porém, única companhia!
Longínqua, estava ela, também sozinha.

Sorria-lhe de orelha a orelha, enamorou; no olhar, uma centelha
Falava com seu brilho, este ressoava;
Convidava-o para dançar, havia entendido
Não se atreveu a recusar
Dançara com os lábios: Um sorriso

Silêncio juntou-se aos dois
Num instante estava decidido, seguiram o ritmo
O tempo assim passou
Ouviu-se um ruído, hora de ir: Acenou
Disse tudo num suspiro

Cada vez mais alto ia ela já indo;
Levava a lembrança do quarto tingido
Desapareceu, ia agora outros cantos clarear
Dir-se-ia o céu atravessar
Lembrou-se ele da música que tocara; seus olhos se fecharam e lá estava...

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